GENIO E TRAGEDIA
Solmente es felice le imbecille que se crede un genio.
Le mediocre senti rabie proque ille sape que lo es.
Le genio suffre le angustia de aperir camminos
e le altere le impotentia de non construer nulle cosa.
Esser imbecille, esser cec de se vider major
es le unic felicitate que le homine cognosce,
forsan le felicitate del animales e del plantas.
Haber genio es nascer condemnate al lucta e al dolor.
Isto es le plus grande del males, es arder pro illuminar,
es un supplicio del Christo e del Prometheo pro le alteres.
Il es nascer pro le alteres, esser portate per le destino,
trainate per le seculos sin voluntate proprie.
[Jonas Negalha, in Le Naufragio, 1975, p. 14]
30 Mar 2010
27 Mar 2010
25 Mar 2010
a festa
LE FESTA
Vos sape que le vita es curte, un ferias in iste mundo,
ante e post es le nihil que vos non senti.
Gusta le brevitate del momento,
sed memora que vos ha alicun mission a facer.
Vos debe fruer lo que vos pote sin fullar le alteres,
le vita es un festa e le festa es de omnes!
Le vita es belle e il ha vino e fructos
e musica e jocos e le jubilo de facer le bon.
Post le festa il ha le somno que spera nos.
Dormi tranquille sin le manos tingite de sanguine.
Le festa es de omnes. Maledicite sia celles qui maculara lo
con lacrimas de viduas e de orphanos!
_________________________________________________
Vós sabeis que a vida é curta, umas férias neste mundo,
antes e depois está o nada que não sentis.
Fruí a brevidade do momento,
mas lembrai-vos que tendes alguma missão a cumprir.
Deveis fruir quanto puderdes sem calcar os outros,
a vida é uma festa e a festa é de todos!
A vida é bela e há vinho e frutos
e música e jogos e o prazer de fazer o bem.
Depois da festa existe o sono que nos espera.
Dormi tranquilos sem as mãos tingidas de sangue.
A festa é de todos. Malditos os que a macularem
com lágrimas de viúvas e de órfãos!
[Jonas Negalha, in Le Naufragio, 1975, p. 19]
Vos sape que le vita es curte, un ferias in iste mundo,
ante e post es le nihil que vos non senti.
Gusta le brevitate del momento,
sed memora que vos ha alicun mission a facer.
Vos debe fruer lo que vos pote sin fullar le alteres,
le vita es un festa e le festa es de omnes!
Le vita es belle e il ha vino e fructos
e musica e jocos e le jubilo de facer le bon.
Post le festa il ha le somno que spera nos.
Dormi tranquille sin le manos tingite de sanguine.
Le festa es de omnes. Maledicite sia celles qui maculara lo
con lacrimas de viduas e de orphanos!
_________________________________________________
Vós sabeis que a vida é curta, umas férias neste mundo,
antes e depois está o nada que não sentis.
Fruí a brevidade do momento,
mas lembrai-vos que tendes alguma missão a cumprir.
Deveis fruir quanto puderdes sem calcar os outros,
a vida é uma festa e a festa é de todos!
A vida é bela e há vinho e frutos
e música e jogos e o prazer de fazer o bem.
Depois da festa existe o sono que nos espera.
Dormi tranquilos sem as mãos tingidas de sangue.
A festa é de todos. Malditos os que a macularem
com lágrimas de viúvas e de órfãos!
[Jonas Negalha, in Le Naufragio, 1975, p. 19]
Etiquettas
j. negalha,
poesia,
pt/ia
23 Mar 2010
nova edição do famoso manual...
Acaba de ser editado o famoso manual do prof. Ingvar Stenström Interlingua - instrumento moderne de communication international em duas versões: espanhol e inglês.
Este manual já foi traduzido em 14 línguas e é um bom instrumento para quem quer dar os primeiros passos na senda da aprendizagem da língua auxiliar por excelência.
Para mais informações, clique aqui.
Este manual já foi traduzido em 14 línguas e é um bom instrumento para quem quer dar os primeiros passos na senda da aprendizagem da língua auxiliar por excelência.
Para mais informações, clique aqui.
Etiquettas
bibliophilia,
divulgation
21 Mar 2010
20 Mar 2010
meditações
Meditationes poetic
In le profunditate del nocte,
quando io non arriva a dormir,
Io sede e face vibrar mi cantator lut.
Le luna resplende sub le legier cortina,
E le pur vento veni levar mi tunica.
Le salvage oca, solitari, crita ab longe in le campos;
Un ave que vola via cantava in le bosco.
Io va, io veni sin fin... Que io pote ancora attender?
Mi corde es toto contundite per le dolor que lo tormenta.
[...]
[Traducite ab Anthologie de la poésie chinoise classique, 1962, p. 149]
In le profunditate del nocte,
quando io non arriva a dormir,
Io sede e face vibrar mi cantator lut.
Le luna resplende sub le legier cortina,
E le pur vento veni levar mi tunica.
Le salvage oca, solitari, crita ab longe in le campos;
Un ave que vola via cantava in le bosco.
Io va, io veni sin fin... Que io pote ancora attender?
Mi corde es toto contundite per le dolor que lo tormenta.
[...]
[Traducite ab Anthologie de la poésie chinoise classique, 1962, p. 149]
17 Mar 2010
filologia
Depois de fazer algumas pesquisas filológicas e etimológicas sobre diversos vocábulos, em várias línguas, cheguei à conclusão de mestre Araújo Correia quando diz:
Se és português, não aprendas português com os filólogos. Cada um terá a sua opinião a respeito da melhor maneira de se pronunciar a palavra batata. Se queres aprender português, aprende português com tua mãe e aperfeiçoa o teu conhecimento com a tua observação e o teu raciocínio.Só tenho uma questão: como é que ela irá dizer «geneticamente manipulada»?
Etiquettas
bibliophilia,
lusophonia,
pt
15 Mar 2010
XII encontro nórdico
Este ano as quatro associações nórdicas de interlíngua vão ter o seu encontro anual – de 28 de Julho a 1 de Agosto – próximo da cidade histórica de Kalmar, na Suécia.
O encontro vai ter cursos intensivos (de dois níveis) e uma mini-conferência; os interessados em participar podem obter mais informações aqui. As associações nórdicas são as mais activas na divulgação de interlíngua e são sobejamente conhecidas e frequentadas, havendo mesmo, entre os vários participantes de conferências passadas a presença de japoneses, entre outras nacionalidades.
Se deseja passar um fim-de-semana num agradável ambiente, inscreva-se e vá conhecer pessoas interessantes e profundas conhecedoras de interlíngua, com as quais poderá desenvolver o seu conhecimento da língua auxiliar internacional por excelência.
O encontro vai ter cursos intensivos (de dois níveis) e uma mini-conferência; os interessados em participar podem obter mais informações aqui. As associações nórdicas são as mais activas na divulgação de interlíngua e são sobejamente conhecidas e frequentadas, havendo mesmo, entre os vários participantes de conferências passadas a presença de japoneses, entre outras nacionalidades.
Se deseja passar um fim-de-semana num agradável ambiente, inscreva-se e vá conhecer pessoas interessantes e profundas conhecedoras de interlíngua, com as quais poderá desenvolver o seu conhecimento da língua auxiliar internacional por excelência.
Etiquettas
divulgation
12 Mar 2010
comunidade lusófona
No passado dia 10 terminou a II Conferência dos Presidentes dos Parlamentos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, cuja sessão inaugural teve lugar na AR, em Lisboa.
Segundo declarações hoje emitidas pelo actual secretário da CPLP à RTP, foram aí discutidos, entre outros, temas como o estatuto do cidadão lusófono e a livre circulação de pessoas no espaço onde se fala a língua de Camões, os novos estatutos do Instituto Internacional da Língua Portuguesa, etc. – para além da promoção da língua dentro do espaço lusófono.
Estes trabalhos decorreram no âmbito preliminar da conferência internacional que irá ter lugar em Brasília, de 25 a 30 de Março deste ano.
Para mais informações sobre a CPLP, clique aqui.
Segundo declarações hoje emitidas pelo actual secretário da CPLP à RTP, foram aí discutidos, entre outros, temas como o estatuto do cidadão lusófono e a livre circulação de pessoas no espaço onde se fala a língua de Camões, os novos estatutos do Instituto Internacional da Língua Portuguesa, etc. – para além da promoção da língua dentro do espaço lusófono.
Estes trabalhos decorreram no âmbito preliminar da conferência internacional que irá ter lugar em Brasília, de 25 a 30 de Março deste ano.
Para mais informações sobre a CPLP, clique aqui.
Etiquettas
lusophonia
10 Mar 2010
sempre
SEMPER
Haber ni origine ni fin le abysso total,
un absurdo que nos da le desiro de affollar se.
Comenciar, sed ab que cosa e como? Ab le nihil?
Le nihil non existeva, non existe, non existera jammais.
Finir, ma post le fin? Que es le post?
Toto que existe, semper ha existite in omne maniera.
Semper! Que es le semper? Le negation de Deo?
Un absolute continuation de jammais?
Como pote io imaginar un existentia eterne,
un viage que non ha partite ab qualque placia
e que non arrivara a qualque destino?
Io odia limites, sed io los desira pro que io pote superar los.
Comenciar e finir, le plus grande del males,
esser condemnate al morte quando on nasce.
Finir? Esserea melio non haber comenciate.
Comenciar, si, sed non pro finir.
_________________________________________________
Não ter nem origem nem fim, o abismo total,
o absurdo que nos dá o desejo de enlouquecer.
Começar, mas a partir de quê e como? Do nada?
O nada nunca existiu, não existe e jamais existirá.
Acabar, mas, e depois do fim? O que é o depois?
Tudo o que existe, sempre existiu de uma ou de outra forma.
Sempre! O que é o sempre? A negação de Deus?
Uma continuação absoluta de nunca?
Como poderei imaginar uma existência eterna,
uma viagem que não começou em nenhum lugar
e que não chegará a nenhum destino?
Odeio limites; no entanto, quero que eles existam para os poder superar.
Começar e acabar, o maior dos males:
ser-se condenado à morte quando se nasce.
Acabar? Seria melhor não ter começado.
Começar, sim, mas não para acabar.
[Jonas Negalha, in Le Naufragio, 1975, p. 8]
Haber ni origine ni fin le abysso total,
un absurdo que nos da le desiro de affollar se.
Comenciar, sed ab que cosa e como? Ab le nihil?
Le nihil non existeva, non existe, non existera jammais.
Finir, ma post le fin? Que es le post?
Toto que existe, semper ha existite in omne maniera.
Semper! Que es le semper? Le negation de Deo?
Un absolute continuation de jammais?
Como pote io imaginar un existentia eterne,
un viage que non ha partite ab qualque placia
e que non arrivara a qualque destino?
Io odia limites, sed io los desira pro que io pote superar los.
Comenciar e finir, le plus grande del males,
esser condemnate al morte quando on nasce.
Finir? Esserea melio non haber comenciate.
Comenciar, si, sed non pro finir.
_________________________________________________
Não ter nem origem nem fim, o abismo total,
o absurdo que nos dá o desejo de enlouquecer.
Começar, mas a partir de quê e como? Do nada?
O nada nunca existiu, não existe e jamais existirá.
Acabar, mas, e depois do fim? O que é o depois?
Tudo o que existe, sempre existiu de uma ou de outra forma.
Sempre! O que é o sempre? A negação de Deus?
Uma continuação absoluta de nunca?
Como poderei imaginar uma existência eterna,
uma viagem que não começou em nenhum lugar
e que não chegará a nenhum destino?
Odeio limites; no entanto, quero que eles existam para os poder superar.
Começar e acabar, o maior dos males:
ser-se condenado à morte quando se nasce.
Acabar? Seria melhor não ter começado.
Começar, sim, mas não para acabar.
[Jonas Negalha, in Le Naufragio, 1975, p. 8]
Etiquettas
j. negalha,
poesia,
pt/ia
2 Mar 2010
sem limites
Considera o espaço da tua forma presente como sendo um espaço ilimitado.
Considera tote le spatio de tu actual forma como essente un spatio illimitate.
_________________________________________________
Quando, no Verão, vês a claridade sem fim do céu aberto, penetra nessa claridade. Quando tu vide in le estate le claritate infinite del integre celo, penetra in ille claritate. _________________________________________________
Olhando simplesmente o céu azul, para além das nuvens, a serenidade. Per reguardar simplemente le azur del celo, ultra le nubes, le serenitate. _________________________________________________
De olhos fechados, contempla o teu ser interior em pormenor. Assim, vê a tua verdadeira natureza. A oculos clause vide in detalio tu esser interior. De iste forma, vide tu ver natura. [Traduzido de Paul Reps, Le Zen en chair et en os, Paris, 1993]
Quando, no Verão, vês a claridade sem fim do céu aberto, penetra nessa claridade. Quando tu vide in le estate le claritate infinite del integre celo, penetra in ille claritate. _________________________________________________
Olhando simplesmente o céu azul, para além das nuvens, a serenidade. Per reguardar simplemente le azur del celo, ultra le nubes, le serenitate. _________________________________________________
De olhos fechados, contempla o teu ser interior em pormenor. Assim, vê a tua verdadeira natureza. A oculos clause vide in detalio tu esser interior. De iste forma, vide tu ver natura. [Traduzido de Paul Reps, Le Zen en chair et en os, Paris, 1993]
Etiquettas
pensamento,
philosophia,
pt/ia
1 Mar 2010
elevar o nível
O nível da sua cultura pessoal eleva-se de acordo com o aumento do conhecimento que adquire de interlíngua.
_________________________________________________
Le nivello de vostre cultura personal se altia secundo le augmento de vostre cognoscentia de Interlingua. [Josetta, in Notas Mixte, f. 30v. (dec 1990)]
Le nivello de vostre cultura personal se altia secundo le augmento de vostre cognoscentia de Interlingua. [Josetta, in Notas Mixte, f. 30v. (dec 1990)]
Etiquettas
k. wilgenhof,
pt/ia
Subscribe to:
Posts (Atom)