3 Feb 2010

dia de s. brás

A Igreja Católica celebra hoje o dia de S. Brás, bispo, médico e mártir que morreu decapitado em 316, durante as ferozes perseguições ordenadas pelo imperador Licínio.
O seu culto começou no séc. VIII, e conta a tradição que salvou uma criança de morrer asfixiada por uma espinha de peixe. Aparece representado pelos hábitos episcopais e com duas velas, em cruz, que lhe teriam sido levadas pela mãe da criança aquando do seu encarceramento. É invocado contra as enfermidades da garganta e contra os furacões.
Protector de: pastores, agricultores e laringologistas (otorrinos).

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Algumas personagens célebres que nasceram neste dia: D. Ximenes Belo, bispo e Nobel da Paz; Fernando Guimarães, poeta e escritor; Georg Trakl, poeta.

Duas citações de D. Ximenes Belo:

A paz global actual é apenas uma utopia devido a crescente crise social, fome, pobreza, injustiça social, conflitos armados, doenças e a infinidade das guerras em todo o mundo em nome dessa paz global. Essa paz, quase utópica só poderia ser reconstruída a partir do coração de cada um de nós, das famílias e das comunidades, a fim de atingirmos a verdadeira paz global baseada no Amor, na Justiça e no respeito pelos Direitos Humanos.

Le pace actual global es a pena un utopia a causa del crescente crise social, del fame, del povressa, del injustitia social, del conflictos armate, del maladias e del infinitate de guerras in nomine de ille mesme
global pace . Ille pace, quasi utopic, solmente poterea esser reconstruite partiente ab le core de cata uno, del familias e del communitates, a fin de nos attinger le ver pace global basate sur le amor, le justitia, e sur le respecto del derectos human.

A educação para a paz começa, primeiramente na família, na escola e depois para a sociedade.

Le education pro le pace comencia primarimente in le familia, in le schola, e post in le societate.


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Poema de Fernando Guimarães (Tratado de Harmonia, Porto: Editora Justiça e Paz, 1998), à memória de Georg Trakl:

GEORG TRAKL
A estranha manhã aparece de novo no pesadelo de alguém. Psalm

Refiro-me à noite. Há muito que sonhávamos com a mesma
transparência
de um rio onde principias a caminhar sozinho para que fosse
simples
o início de um nome. Sabias escutá-lo quando vinha de novo
ao teu encontro esse rosto
que por ser igual ao teu poderias um dia amar. Procuravas o
rumor
das casas, a pesada culpa que trazias contigo ao longo de uma
praia, a sombra
da irmã: assim adormeceste para te conservares perto da
nudez que só tu havias
de perder. A mesma hora despede-se agora e caminhavas
devagar para sabermos
como se tornaram submissas as tuas mãos; nelas não foram
semelhantes as palavras à sombra que chega
pelo interior do sangue para que possa existir ainda uma
carícia? Vieram dizer apenas
como nos ombros havíamos de encontrar a inclinação para a
morte, o movimento que se torna leva
para trazer a despedida das aves que atravessaram a noite, o
aceno que principia
a despertar-nos em silêncio. O que ficaste a olhar era para nós
uma ferida.

1 comment:

  1. Gratias propter le complimentos in le blog mie. Certemente tu pote usar le textos in le blog tue. Io anque va poner le adresse de tu blog in Recolta Floreal.Salutationes fraternal anque a te!
    Aender dos Santos (br). htttp:recolta-floreal.blogspot.com

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